El presente blog que viene abajo no tiene nada que no haya en otros blogs literarios, simplemente retomo eso que le dio de comer a tantos otros escritores fracasados, hablar de las mujeres que no consiguen o de las otras, las que se fueron. Como capitán, que huye, en franca retirada de las relaciones, me permito contar secretos de diván, escabrosos relatos de cama y de hoteles para que sucumban de pavor esas otras desconocidas que supieron ser garabato de mi muñeca, bueno, no son todas las que yo hubiera querido así que voy evitar nombrarlas para que no quede en evidencia mi falla. Pero no sólo de mujeres vivimos, así que también hay otros temas y otros formatos, tenemos cortometrajes, tenemos novelas, tenemos cuentos, bueno, cuentos no, chinos tampoco, pero hay intersecciones y cartas, fotografías re contra artísticas y otras en la que sólo aparece mi cara. Bueno, el resto del blog es mejor que el prólogo, no lo prometo pero créame.

22 de enero de 2015

Passarinho


Oi, passarinho bonito
que dá graça
 a todo o quarto
com seu olhar,
seu falar,
seu cheiro.
Você sabe,
cadê o amor?

Eu tenho uma poesia,
cantada em português
e tenho lembranças
Que falam em todas as línguas.
Sua voz
já não é sua
agora são muitas as vozes
e falam, falam e falam.
Nenhuma fala como você
nenhuma é sua.

Eu fico olhando
as luas cheias,
todos os meses,
todas as noites,
elas não têm lembranças,
elas não têm saudades
porque você, passarinho bonito,
você e eu,
nunca olhamos a lua,
pode acreditar nisso?
Muitas noites sem lua,
isso é amor?
você acha?
não acredito nisso
cadê as palavras?
cadê você?
cadê eu?
que não acredito,
ainda,
nisto como poesia.
cadê a poesia?


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